Fábrica low tech

Estudantes da ECAL (Ecole cantonale d’art de Lausanne), que fica em Lausanne (Suiça), criaram máquinas low tech que fabricam objetos como brinquedos e luminárias. Uma delas, no formato de cadeira de balanço, tricota sozinha, movida pelo movimento de vai e vem. Simples, engenhoso, genial!

(via Update or Die)

A vitória da natureza sobre a moda

Muito interessante o trabalho da jovem estilista Egle Cekanaviciute, natural da Lituânia, e graduada pela Saint Martin School, em Londres. Em 2010, ela criou uma coleção que relacionava ortopedia e alfaiataria, questionando a busca pela perfeição estética de ambos. Já no ano passado, ela partiu do princípio que toda criação humana é inferior em relação ao poder da natureza. A nova coleção aponta, assim, para a dualidade entre o natural e o artificial.

As peças com formas minimalistas têm bolsos, drapeados e recortes especialmente desenhados para acolher sementes de plantas.  Ao se desenvolverem, as mudas constroem novas silhuetas, aleatórias e híbridas.

UPDATE (junho de 2018): Acabo de descobrir que a jovem estilista citada aqui em 2012, se transformou em bióloga espacial da NASA. Surpreendente! 

Agora, o título do post deveria mudar para: A vitória da ciência sobre a moda.

(Obrigada pela dica, Juliana Tozzi e Thais Graciotti)

Domingueira animada com BLA BLA

Feito por Vincent Morisset, BLA BLA é um filme de animação interativo para computador. A partir das ações do espectador, os seis capítulos da história desvendam questões fundamentais da comunicação humana, como o aprendizado da linguagem e a expressão das emoções. E o faz de forma lúdica, simples e até desconcertante.

UPDATE: Infelizmente não dá mais para interagir com os personagens criados por Vincent Morisset e Caroline Robert, pois o site era feito em Flash, tecnologia que foi descontinuada. Mas dá para ver como a coisa funcionava no vídeo abaixo. 

UPDATE 2: Em 15.03.2012 Bla Bla ganhou o Prêmio de Interatividade no SXSW.

Dica deliciosa da Flavia Fiorillo, do blog Mamãe Sabe Tudo.

Domingueira de inspiração e sustentabilidade

Eu sou mega fã do TED, evento que reúne mentes criativas para espalhar novas ideias e gerar ações que ajudem a transformar o mundo de forma positiva. O formato é bastante simples e eficaz, através de palestras com duração de, no máximo, 18 minutos, que acontecem em vários lugares do mundo e depois são disponibilizadas na internet.

Já falei sobre isso em alguns posts: aqui, quando soube que teria a honra de participar do TEDx São Paulo, ali ao citar uma palestra sobre a virtude das cópias da moda, por exemplo. Mas ainda não tinha comentado nada sobre o TEDx Amazônia, que aconteceu nos dias 6 e 7 de novembro de 2010, em Manaus.

Muitas das apresentações já estão disponíveis no site do evento. Ainda não assisti a todas, mas queria recomendar a de João Felipe Scarpellini, que aos 13 anos, redigiu seu primeiro projeto social, foi esnobado por cerca de 100 entidades envolvidas em projetos ligados à juventude, virou o jogo e hoje, aos 24, acumula a experiência de ter participado de mais de 400 projetos, em 42 países.

Outras sugestões de palestras: Regina Casé sobre a produção cultural da periferia; e Guti Fraga sobre o projeto de arte Nós do Morro, ambos participantes da TEDx São Paulo

Arcade Fire e Google criam multivídeo interativo

Sensacional o projeto The Wilderness Downtown, uma parceria entre o Arcade Fire e o Google para criar um vídeo interativo usando recursos de HTML5. Você pode não saber o que esta sigla significa, como eu, mas garanto que vai gostar do resultado.

Funciona asssim: vc acessa o site através do navegador Google Chrome, coloca o endereço de onde cresceu (endereços brasileiros geram um aviso de que não há dados suficientes para uma experiência completa, mas dá para particpar mesmo assim, ou inventar um endereço gringo qualquer), e você começa  a ver um vídeo “multi janelas” feito para a música “We used to wait”, em que as cenas filmadas pelo diretor Chris Milk se intercalam com imagens da cidade.

A certa altura, é pedido que você escreva uma mensagem para as futuras gerações. Numa segunda fase do projeto, alguns desses textos serão transformados em postais de verdade, contendo sementes de árvore, de verdade.

Melhor do que ficar lendo a descrição é experimentar. Vai lá: thewildernessdowntown.com

[dica do Celso Bessa, via Brainstorm9 e Carlos Merigo]