pulp fiction

 sylvia_digital.jpg

O ano é 1929. Sentindo-se caluniada por uma notícia de jornal, uma bela mulher entra na redação e atira à queima-roupa em um desconhecido. Roberto, o jornalista em questão, morre agonizando nos braços do seu irmão mais novo, Nelson Rodrigues. Sete décadas depois, essa tragédia dispara um outro tipo de gatilho: a imaginação de uma jovem escritora.

Cristiane Lisbôa se apropria da história e a reconstrói como uma novela de costumes  cheia de elementos rodrigueanos: escândalos, mentiras, incesto. Maneja bem as palavras, inventa uma nova Sylvia, injeta no texto frases memoráveis:

“A verdade é uma velha que usa xale negro. Esconde o que quer, por ter certeza absoluta que não pode ser contestada.”

“À partir de hoje, defendo que todos os bons escritores devam ter assassinado alguém a sangue-frio.”

O lançamento de “Sylvia não sabe dançar” acontece amanhã, às 19 horas, na Livraria da Vila do Jardins.

Não deixe de acessar o site do livro, que usa cenas de época para criar uma espécie de trailler!

sylvia-n-sabe-dancar-site1.bmp

Segundo a “orelha” do livro, a autora de 25 anos “gosta sobremaneira da palavra ‘pirilampo’. Já publicou os livros “Pequenos pedaços soltos de histórias de amor às vêzes verdadeiras”, “Deles e quase o resto” e “Papel Manteiga para embrulhar segredos”. Quase todos os seus sapatos são vermelhos e, quando mente, é no www.cristianelisboa.zip.net.”