Portifólio#5

O Portifólio #5 apresenta o trabalho de Carol Toledo.

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Miçangas de vidro, cristais faiscantes e pequenas contas de metal são cuidadosamente entrelaçados em fios finíssimos, trabalhados em crochê. Essas fileiras de pedrinhas coloridas, por sua vez, se juntam em belas tranças que formam colares, pulseiras, tiaras, cachecóis

Para a designer Carol Toledo, cada peça é uma criação única, com características próprias e detalhes especiais. O tempo da manufatura precisa ser respeitado, assim como o valor intrínseco de cada objeto.

Com seu ofício, Carol resgata a essência do verdadeiro artesanato. “O mundo não precisa de tanta quantidade, e sim de qualidade”, diz, preocupada com o consumismo exagerado, que produz e descarta tudo com muita rapidez.

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Como tudo começou
Carol Toledo é protagonista de uma história bem conhecida: a da garota com algumas idéias na cabeça e um kit de bijuteira nas mãos.Começou a montar colares e brincos há uns 7 anos, as amigas elogiaram, surgiram as primeiras encomendas e o hobby de fim-de-semana se tornou a sua atividade principal. 

A formação acadêmica em Ciências Sociais e Psicologia, o interesse por outras culturas e etnias, a pesquisa de materiais e o uso das técnicas do crochê, herdadas da tradição familiar, formaram a base do seu estilo minucioso e cheio de personalidade.

No início do ano, a estilista inaugurou um pequeno ateliê no Alto de Pinheiros. Na casinha aconchegante, com direito a quintal florido, Carol passou a atender as clientes com hora marcada. O clima é bem informal,  no meio das gavetas repletas de miçangas, das ferramentas de trabalho, das peças recém-criadas.

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Para celebrar o momento de amadurecimento profissional, nada mais apropriado do que a realização de um catálogo. Uma série de fotos em que figuram suas peças, delicadas e elaboradas, vistas com todos os seus detalhes. E uma série de retratos em que figuram suas amigas, mulheres de personalidade que sabem, como ninguém, usar e desfrutar do poder dos seus belos acessórios.

[fotos: Rogério Cavalcanti / Direção de arte: Bianca Kovach / Projeto gráfico: Luciana Wolf]

Hoje, dia 18 de novembro, a estilista recebe os convidados para o lançamento da coleção verão 2009. E durante todo o período de 19/11 a 23/12, o ateliê ficará aberto, de segunda à sexta, das 14 às 19 horas. Sábados das 10 às 13hs.

O ateliê de Carol Toledo fica na rua Dr. Alberto Seabra, 783, Alto de Pinheiros. Tel. (11) 3021-6221. Email: info@caroltoledo.com.br

[Quem lê sempre o blog sabe que a seção PORTFÓLIO é destinada a revelar novos talentos, não só na moda mas em todas as outras áreas ligadas à atividade artística: fotografia, vídeo, ilustração, toy art, grafitti, etc. Se você tem um trabalho inédito, envie um email para modasemfrescura@gmail.com. Ele pode ser selecionado e aparecer aqui!]

paisagem real

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Ontem, no lounge Fiat Glamurama, a designer de acessórios Francesca Romana Diana lançou uma linha de pulseiras, em homenagem aos 200 anos da chegada da Família Real ao Brasil. Feitas de latão e banhadas a ouro, as peças têm lindos desenhos feitos pela pintora (e princesa) Leli de Orleans e Bragança. 

No vídeo, Francesca explica mais.

portifólio #4

Quem lê sempre o blog sabe que a seção PORTFÓLIO é destinada a revelar novos talentos, não só na moda mas em todas as outras áreas ligadas à atividade artística: fotografia, vídeo, ilustração, toy art, grafitti, etc. Se você tem um trabalho inédito, envie um email para modasemfrescura@gmail.com. Ele pode ser selecionado e aparecer aqui!

O PORTIFÓLIO#4 apresenta o trabalho da designer de acessórios Sarah Alcântara, dona da marca Atelie Adelaide.

Radicada em Belo Horizonte, Sarah se formou como designer de acessórios pelo Centro Universitário UNA, mas a paixão pela manufatura de colares e brincos começou bem antes. Aos 12 anos, já fazia bijuterias que as amiguinhas adoravam comprar. Na faculdade, fez uma bolsa que agradou em cheio às lojas bacanas que têm o bom senso de apostar em novos talentos. Assim, surgiu a Atelie Adelaide.

 Se a tragetória de Sarah é bastante convencional, felizmente seus acessórios são especiais. A escolha de materiais incomuns, uma dose de humor e o esmero na confecção fazem de cada peça um achado. E o melhor de tudo: estes mimos exclusivos não custam os olhos da cara! 

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Gostou, quer ver mais? É só visitar o flickr (álbum de fotos) do Atelie Adelaide! E boas compras!

cada boné uma sentença

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Na semana passada, a New Era, uma das maiores fabricantes de headwear no mundo, organizou no DuplexClub, aqui em São Paulo, a primeira Cap Night do Brasil. O convite da festa especificava que o dress code (traje) deveria incluir boné. Eu não pude ir,  por conta de compromissos profissionais, mas pedi para o meu amigo Glauco Sabino, do blog Descolex, conferir a noitada e escrever um post sobre este ícone da cultura urbana: o boné. Fala aí, Glauco!

“Nos EUA a cultura do boné tão forte que este tipo de festa é super comum. No começo, as baladas eram restritas às universidades. Mas, em pouco tempo, a onda chegou à Hollywood. E sabe qual é uma das marcas preferidas pelas estrelas (principalmente os artistas de hip hop)? A New Era.  Criada nos Estados Unidos em 1920 pelo alemão Ehrhardt Koch, a grife ganhou notoriedade pela fabricação de bonés premium. O salto para o sucesso foi, sem dúvida, as bem-sucedidas parcerias com as ligas profissionais norte-americanas de Baseball, Basquete e Hóquei.

Aqui no país, a New Era chegou há poucos meses por meio de uma parceria com o estilista Marcelo Sommer, que colocou os bonés nos desfiles das marcas AfroReggae e Do Estilista no último SPFW. Enquanto rolavam os desfiles, os bonés chegavam às principais lojas do Brasil. A coleção atual apresenta cerca de 1.200 modelos divididos entre várias linhas, identificadas como “Gold”, para as lojas de moda e “Blue”, para as lojas de esporte. Além dos bonés licenciados pelas ligas, são lançados diversos modelos diferentes anualmente, dos tradicionais esportivos aos bordados com linha metálica e cristais para usar na noite. 

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O modelo cravejado de cristais, que aparece ao fundo, sai por R$ 2.400 

Já faz um tempo que usar boné deixou de ser coisa restrita aos skatistas ou à dias ensolarados na praia. O acessório, que tem a cara das ruas, faz, hoje, a cabeça dos mais variados tipos de pessoas… Cada grupo, claro, seguindo um estilo. Já reparou?

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Nas raves de psytrance, faz o par perfeito com os indispensáveis óculos escuros. (Tribe Ribeirão Preto. Crédito: Duzzek Alves) 

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Emos também adoram um boné… Principalmente se ele for quadriculado. 

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Na Inglaterra, os chavs são identificados pelos bonés xadrez falsificados da Burberry. Detalhe: como ser chav não é nada bacana por lá, diz que a grife até registrou queda nas vendas de produtos com a padronagem estampada.   

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O pessoal do hip-hop e do skate curte mesmo a aba reta, virada para o lado

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Já as meninas costumam gostar de modelos mais variados e femininos, é claro. Como esse de crochê e esse de couro.  

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E até as drags e performers têm seu jeito especial de usar o acessório. Na foto, Marcelona. 

Se eu quisesse, essa lista poderia ser bem maior, o que prova que os bonés são realmente democráticos e fazem o gosto de muita gente. No orkut, por exemplo, são mais de mil comunidades com o termo “boné”. Muitas, expressando todo o amor das pessoas pelo item. Outras, como a “Mulher de boné é frentista”, mostrando que nem são todos que gostam da moda. 

E vc? Como usa o seu boné?”

por Glauco Sabino/Descolex

Sapatilha nova

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Olha só que legal: a New Order, marca de acessórios descolados e coloridos, lança na próxima semana sua coleção de verão, em parceria inédita com o Centro de Movimento Deborah Colker (uma das companhias de dança mais importantes do Brasil).

As bailarinas do grupo vão parecer nas fotos do catálogo –como a que você vê acima–, clicadas por Flávio Colker, fotógrafo super talentoso e irmão de Deborah. Mas não é só isso: a New Order aproveita para lançar uma linha chamada Confort to Dance, com calçados feitos para todo tipo de dança. É claro que para desenvolver estes produtos, a marca contou com o apoio e expertise dos integrantes do Centro de Movimento.

Agora tenho que ir! Vou assistir ao espetáculo do grupo Corpo, outra atração imperdível em se tratando de dança contemporânea. Aliás, o figurino deles, criado pela talentosíssima mineira Freuza Zechmeister, tem a ver com os tênis bicolores da New Order. Sintonia fina!

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