como não se tornar uma vítima da moda em 10 lições

Outro dia me entrevistaram sobre os “pecados capitais” da moda. Respondi que, para mim, o maior pecado fashion que alguém pode cometer é tentar parecer algo que não é, só para estar na moda. Depois, fiquei me lembrando de alguns itens que realmente acabam com a elegância de qualquer mulher. E decidi fazer uma listinha mais detalhada (e mais venenosa, rs) com 10 dicas essenciais para não se tornar uma vítima da moda. Vamos lá?

1) Aderir a um modismo que não tem nada a ver com o próprio estilo, provavelmente, é o delito mais comum, sem dúvida. Para olhos desatentos pode passar despercebido, mas, em geral, quando alguém faz isso fica parecendo que saiu fantasiado para uma festa à fantasia, com tema meio estranho.

2) Outro pecado fashion ligado à falta de noção é vestir roupas apertadas. Quem engorda precisa atualizar a numeração do guarda-roupa. Insistir em usar peças de uma numeração menor não vai incentivar a dieta, só vai fazer a pessoa parecer um provolone de padaria! Já dizia Donna Karan, estilista norte-americana, “conforto é igual a sensualidade”.

3) Deixar a lingerie totalmente à mostra é coisa para profissionais: fashionistas experientes, cantoras pop internacionais ou de quem trabalha na noite. Se você não se enquadra nestas categorias, melhor evitar!

4) E isso me leva ao próximo tópico: o sutiã com alça de silicone. Alguém da indústria teve a ideia “brilhante” de sugerir que uma alça transparente seria invisível. Ledo engano, a alça de silicone é apenas medonha, incômoda e pode até causar alergias de pele. Delete para sempre!

5) A vontade de “estar na moda” pode gerar um outro equívoco que é vestir-se da cabeça aos pés com peças de um estilista, transformando a criatura numa vitrine ambulante. Quem faz isso demonstra uma tremenda falta de imaginação e de segurança. A moda deve servir como meio de auto-expressão e não o oposto.

6) O fast fashion de lojas como Zara está em alta, não há dúvida. Mas atenção, gastar uma fortuna em peças descartáveis, emblemáticas de um hype momentâneo, e de qualidade questionável, é a maior roubada. Calcule o custo benefício do que compra: divida o preço pela durabilidade e multiplique pelas possibilidades de uso. Boas peças de alfaiataria, por exemplo, valem um investimento maior. E a longo prazo, saem muito mais em conta do que aquela blusa de onça que custou baratinho mas foi usada uma única vez.

7) Outra boa maneira de economizar é investir em roupas básicas e enfeitá-las usando acessórios. Pegue um look preto, um vestido, taiêr ou terno, por exemplo. Troque  a sapatilha por uma sandália de salto, a bolsona por uma elegante carteira, e a bijuteria simplezinha por uma mais elaborada, e pronto, a roupa de trabalho se transforma na de festa.

8) Ah, o caso de amor das brasileiras com as botas! Elas podem ser sexies, deixar a mulher poderosa, e dar um up em qualquer look, mas convenhamos, botas não combinam com sol e calor de 30 graus. E por falar em bom senso, as botas “pata de bode” são uma invenção diabólica e devem ser mantidas em cativeiro, trancadas no armário, a sete chaves!

9) Um bom exercício de criatividade, que também pode economizar um bom dinheiro, é pegar algumas peças do guarda-roupa e testar combinações completamente diferentes. O jeans é sempre combinado com uma jaquetinha esportiva? Como será que ele fica com um maximoleton? Ou com uma camisa branca de smoking?

10)  Estilo pessoal é algo que se desenvolve com o tempo, constantemente, e se baseia em auto-conhecimento, em saber o que funciona para o próprio corpo, a personalidade e o estilo de vida. Alie isso a uma dose de irreverência e divirta-se!