Sempre à procura de um novo viés
Olha só que legal essa nova marca argentina, chamada A.Y. Not Dead, que eu descobri no blog da groselha. Ela conta que “o nome é uma brincadeira com o mito Alfredo Yabrán, mafioso argentino que se suicidou em 98. Até hoje, um monte de gente não se convenceu do fato por lá. Jabrán acabou se tornando uma espécie de Elvis porteño.”
As fotos são da coleção de verão 2007, chamada “El amor no ha muerto”.
A revista Vanity Fair fez um ensaio fotográfico com 9 jovens atrizes promissoras, em franca ascensão profissional, retradadas no melhor estilo pin-up. Aparecem lá Emily Blunt (que era a assistente chatinha da Miranda, no Diabo Veste Prada), Hayden Panetieri (que é a cheerleader de Heroes) e a brasileira Alice Braga, que atuou em “Cidade de Deus” (acima), entre outras.
Eu li no Updaters/Moda que o governo francês está tentando combater a pirataria dos artigos de luxo. Quem for pego usando uma peça falsificada, como uma bolsa Louis Vuitton ou Chanel por exemplo, pode pegar até 3 anos de cadeia.
Gostaria de comentar o caso usando uma citação:
“DESPITE ALL ITS ILLUSIONS OF GRANDEUR THE ELITE WORLD OF HIGH FASHION IS QUITE CONTENT TO TAKE A PEEK OVER THE FENCE TO STEAL A FEW IDEAS FROM ITS HARD-UP NEIGHBORS. THE BIG FASHION HOUSES MOAN CONSTANTLY ABOUT PEOPLE SELLING FAKE PURSES ON THE SIDEWALKS, BUT THEY RARELY THINK TWICE OVER PILFERING IDEAS FROM THOSE SAME CITY STREETS.” do livro “Extreme Fashion” de Courtnay Smith + Sean Topham
“Apesar de todas as ilusões de grandiosidade, na elite mundial do primeiro escalão da moda é completamente aceitável dar uma espiada por cima da cerca do vizinho e roubar algumas idéias dos novos talentos. As grandes maisons reclamam constantemente de pessoas que vendem bolsas falsificadas nas ruas, mas raramente pensam duas vezes antes de surrupiar as idéias que encontram numa mesma rua.” (thanx, Julian!;))
Já está no ar o site da marca Cecília Prado, com fotos feitas por Rogério Cavalcanti. A especialidade da casa é o tricô, seja com lavagens especiais ou misturado a tecidos planos. O resultado é original e feminino, com um toque retrô.
Tom Ford inaugurou sua primeira loja em Nova Iorque, há uma semana. Nesta entrevista para o jornal Daily News, ele confirma que o foco da marca é a criação de peças de altíssima qualidade, com corte apurado e estilo atemporal. Diz que está cansado do culto das celebridades e que fez a loja –um mix de ateliê de alta-costura e confecção industrial– para ter onde encomendar o guarda-roupa da estação. Para ler a entrevista, clique aqui.
A marca japonesa de casualwear Uniqlo vai inaugurar uma loja-conceito em Harajuku (região de Tóquio, no Japão) no final deste mês. Detalhe: o espaço vai comercializar apenas camisetas e elas serão adquiridas através de vending machines, como aquelas em que se compra refrigerante ou salgadinhos. Cada t-shirt vem acondicionada num tubo, como você pode ver na imagem acima.
UPDATE: em agosto de 2017, a Uniqlo anunciou a instalação de 10 vending machines em cidades norte americanas como Nova York, Houston e Okland. As máquinas estarão posicionadas em shopping centers e aeroportos, para atender de forma expressa aos consumidores que desejarem comprar camisetas ou casacos leves. O projeto se chama Uniqlo To Go.
Scott Schurman, editor do blog The Sartorialist (um dos mais bacanas de street fashion) confessou recentemente que é fã do fotógrafo alemão August Sander (1876-1964), e que gostaria de produzir, ao longo de sua carreira, algumas imagens como esta, que você vê aqui. Sander dedicou quase 40 anos a um projeto ambicioso: retratar e catalogar os diversos tipos da população germânica. Uma parte do material desta empreitada, que escapou à destruição pelos nazistas, virou exposição e livro “August Sander: People of the Twentieth Century – A Photographic Portrait of Germany“, no Metropolitam Museum of Art, em 2004.Guardadas algumas proporções, é mais ou menos isso que Schurman tem feito nas ruas dos grandes centros urbanos, registrando, com olhar apurado, as pessoas dotadas de uma certa elegância contemporânea.
Vamos deixar de lado o preconceito e também qualquer pensamento escatológico, ok? Que tal comer sentado no vaso sanitário? Não no da sua casa, mas no do restaurante w’duck, em Matosinhos, Portugal.
Segundo o site do restaurante: “w’ duck é um conceito inovador onde o corpo aparece como o principal elemento, onde se descontrói de uma forma irónica as suas várias funções, daí se brincar um pouco com o “circuito” da comida. w’ duck nasce ainda com a ideia de oferecer uma cozinha criativa, ligeira, de qualidade e personalizada, com os aromas e sabores simples de Portugal e com uma apresentação cuidada, num ambiente informal, com estilo, irreverente, últimas tendências em decoração, moderno e jovem.”
Pensando bem, talvez a escatologia esteja em alta, sei lá…
